http://periodicos.grudar.com/index.php/tamandua/issue/feedRevista Tamanduá - Design, Arte e Representação Social2021-09-27T12:56:57+00:00Alberto Cipiniukrevistatamandua@gmail.comOpen Journal Systems<p>A REVISTA TAMANDUÁ ― DESIGN, ARTE E REPRESENTAÇÃO SOCIAL é uma publicação semestral que tem por objetivo reunir trabalhos de pesquisadores na área de Design e afins, com foco na análise das relações socioculturais próprias a este campo. Organizada em cadernos (<em>Tatu, Tamanduá Comics e Dito&Feito</em>), a revista é vinculada ao <em>Grupo de Estudos em Design, Arte e Representação Social</em> (GRUDAR), e pretende, assim como o próprio GRUDAR, estimular o debate em torno das representações sociais produzidas pelas sociedades e materializadas em objetos. A publicação está aberta a produções no formato de artigos, ensaios, traduções, entrevistas e resenhas críticas de livros pertinentes ao debate.</p>http://periodicos.grudar.com/index.php/tamandua/article/view/25Design, Ópera e a Categoria do Trabalho2021-09-19T23:20:00+00:00Matheus Augusto C. M. da Silvamatheuscannone@gmail.comAlberto Cipiniukacipiniuk@gmail.com<p>Neste artigo, pretendemos retomar alguns pontos chave da dissertação intitulada, “Duas Faces de um Mesmo Estranhamento: A prática do <em>design</em> e a Cenografia da Ópera na Sociedade Burguesa”. 1) A categoria marxiana de trabalho, no qual o trabalho é a base da constituição da vida social, definindo a diferença entre o trabalho humanizado e o trabalho estranhado da sociedade industrial; 2) Como se deu a organização da produção cultural da sociedade burguesa, a transformação da produção cultural em capital simbólico e o posterior impacto do estranhamento na relação entre o capital cultural e o capital econômico; 3) Como a prática do <em>design</em> reproduz o estranhamento na forma de diferenciação simbólica e, como no capitalismo flexível, a sua ampliação ameaça o profissional do Campo do Design; 4) Por fim, como as transformações do trabalho no capitalismo, contribuíram para o estranhamento produção cenográfica na ópera no século XX e XXI.</p>2021-09-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Revista Tamanduá - Design, Arte e Representação Socialhttp://periodicos.grudar.com/index.php/tamandua/article/view/28Reflexões sobre as (im)possibilidades metodológicas e a necessidade da crítica no campo do Design2021-09-19T23:54:36+00:00Antonio Carlos Porto Silveira Juniorantoniosilveirajunior@gmail.com<p>Os dilemas que se abrem, quando abordamos as problemáticas do <em>Design</em>, apontam para as metodologias e para os autores dos projetos como os primeiros objetos de investigação. Questionamos se as metodologias podem abarcar os desafios que se apresentam ao campo do <em>Design</em> já que são desenvolvidas, ensinadas e aplicadas sem o devido acompanhamento da crítica. Não seria incoerente que nós, professores de <em>Design</em>, ao revisar e aperfeiçoar determinadas metodologias fomentemos a ilusão de solucionar as grandes questões que se apresentam com ajustes metodológicos, e que, ao mesmo tempo cobremos um posicionamento crítico dos profissionais do campo profissional, no assim chamado “mercado de trabalho”?</p> <p>Esse pequeno ensaio se refere à síntese de uma série de reflexões feitas a partir de debates promovidos no grupo de estudos GRUDAR, em que encontrei um espaço rico, crítico e fértil para o debate e a construção do conhecimento no campo do <em>Design</em>.</p>2021-09-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Revista Tamanduá - Design, Arte e Representação Socialhttp://periodicos.grudar.com/index.php/tamandua/article/view/30O Campo do Design e seus dogmas: aproximação com a Tradição Cética2021-09-23T23:15:12+00:00Paulo Vieira da Silva Magalhãespaulovsmagal@hotmail.comAlberto Cipiniukacipiniuk@gmail.com<p>Verificamos que entre os pares do Campo do Design é clara e evidente a tendência para definir as imagens gráficas de duas maneiras: i) que as imagens gráficas são absolutamente lógicas, ou seja, sensíveis por definição, porém são consideradas tal como os conceitos, os juízos ou as racionalizações. Assim, a imagem passa a ser levada em conta apenas em sua condição de forma, como se fosse um enunciado ou abstração feita sobre a matéria concreta e sobre a qual ela se aplica. E, ii) que seus significados são fixos em relação a sua situação temporal ou espacial. Assim, verificamos que as imagens gráficas são analisadas como se fossem noções abstratas, limitadas a elas próprias e descoladas do entorno social e histórico em que vivemos e, da mesma maneira, são deste modo em qualquer parte do planeta.</p>2021-09-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Revista Tamanduá - Design, Arte e Representação Socialhttp://periodicos.grudar.com/index.php/tamandua/article/view/24As fronteiras das práticas criativas na produção de objetos carismáticos2021-09-19T23:07:50+00:00Mayra Terra Maluf de Araujomayraterramaluf@gmail.comAlberto Cipiniukacipiniuk@gmail.com<p>Este ensaio tem como objetivo realizar um estudo acerca das fronteiras entre o Campo do Design, da Arte e do Artesanato. Compreendemos que ambos são percebidos hegemonicamente como resultados de práticas criativas, e desse modo analisaremos quais as semelhanças e distinções entre os produtos ou mercadorias que circulam entre nós e como são legitimados para o consumo. Com base no que se entende hoje por criatividade, conduziremos uma argumentação pautada na figura do artista e na construção histórica da crença do gênio criativo. E deste modo, na forma como o designer se apropriou desta noção e a emprega na construção do próprio discurso acerca da sua prática laboral. Em uma sociedade cuja estrutura fundamental de consumo é capitalista, desejamos localizar a inserção do designer, do artista e do artesão neste cenário. Bem como a forma como são comercializados estes objetos nos espaços onde circulam os produtos tidos como carismáticos.</p>2021-09-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Revista Tamanduá - Design, Arte e Representação Socialhttp://periodicos.grudar.com/index.php/tamandua/article/view/21O Design se faz fazendo e a crise do monopólio da crença2021-02-25T19:01:07+00:00Alberto Cipiniukacipiniuk@gmail.com<p>Esse pequeno artigo em forma de ensaio, procura explicar por qual motivo os pares do Campo do Design se esforçam em camuflar as verdadeiras práticas profissionais dos <em>designers</em>.</p>2021-02-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Revista Tamanduá - Design, Arte e Representação Socialhttp://periodicos.grudar.com/index.php/tamandua/article/view/22A prática do design e seus mitos: um convite à reflexão crítica2021-02-25T19:03:47+00:00Nina Atalla Pietroluongo Oswald Vieiranina.oswaldvieira@gmail.comAlberto Cipiniukacipiniuk@gmail.com<p>Neste artigo, elaboramos uma discussão sobre duas crenças do Campo do <em>design</em>, consideradas como verdadeiras e difundidas pelos pares do campo, a saber: o caráter místico que paira sobre as profissões ditas <em>criativas</em> e que atribui ao <em>designer</em> um dom inato para a criação; e a noção equivocada de que o <em>designer</em> trabalha individualmente, o que nega o caráter coletivo e historicamente situado desta profissão. Argumentamos, a partir da análise que Janet Wolff faz sobre o Campo da Arte e a partir da exposição de exemplos concretos, que toda atividade humana é fruto de ação coletiva e está necessariamente situada dentro das estruturas políticas, econômicas, sociais, culturais e tecnológicas de um tempo e sociedade determinados; e que a prática social do <em>design</em> não é, em nenhum aspecto, diferente de ou superior a qualquer outra prática social humana.</p>2021-02-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Revista Tamanduá - Design, Arte e Representação Socialhttp://periodicos.grudar.com/index.php/tamandua/article/view/23Reflexões sobre a prática profissional do design, diálogos e práticas feministas2021-03-08T14:20:34+00:00Alberto Cipiniukacipiniuk@gmail.comNina Reis Côrtesninareiscortes@gmail.comDenise Berruezo Portinaridenisep@puc-rio.br<p>A prática profissional do <em>design</em> se dá em diferentes contextos sociais, econômicos, políticos e culturais. Adrian Forty esclarece a ligação histórica entre <em>design</em> e produção industrial, embasando a compreensão do <em>designer</em> como (re)produtor da normatividade e de artefatos industriais. Os movimentos feministas atuais enfatizam o recorte de gênero nas relações trabalhistas, principalmente em referência ao trabalho doméstico, majoritariamente realizado por mulheres não remuneradas devidamente. Enfatizamos a mistificação de ideias gravadas na epistemologia do <em>design</em>, como a idealização do <em>designer</em> como um sujeito criador, abstrato e dissociado dos contextos em que seu trabalho se insere. Por fim, sugerimos caminhos para ressignificar e construir uma prática aberta a contestações, representativa dos 99% e condizente com a realidade atual.</p>2021-03-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Revista Tamanduá - Design, Arte e Representação Socialhttp://periodicos.grudar.com/index.php/tamandua/article/view/27Quais os limites do design?2021-09-19T23:48:32+00:00Pedro Fontes Vieira Perronepedro.perrone@gmail.com<p>Este ensaio foi escrito como parte de um exercício proposto na graduação de Design da PUC-Rio. É uma tentativa de organizar questões de uma reflexão em construção sobre a prática do campo do <em>design</em>, de uma perspectiva materialista e histórica, sem ainda haver a pretensão de respondê-las. </p>2021-09-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Revista Tamanduá - Design, Arte e Representação Socialhttp://periodicos.grudar.com/index.php/tamandua/article/view/29Design e Neoliberalismo2021-09-20T12:00:08+00:00Ingrid Wagner Bicoingridbico@gmail.comFabiana Heinrichfabianaheinrich@eba.ufrj.br<p>Tradução do texto <em>Design and Neoliberalism</em>, da autoria de Arden Stern e Sami Siegelbaum, publicado no Volume 11 do periódico Design and Culture - The Journal of the Design Studies Forum, em setembro de 2019.</p>2021-09-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Revista Tamanduá - Design, Arte e Representação Socialhttp://periodicos.grudar.com/index.php/tamandua/article/view/311ª Edição da Revista Tamanduá Comics2021-09-27T12:56:57+00:00Leonardo Freitas Ribeiroleo.ribeiro.anima@gmail.com<p>Temos 6 histórias em Quadrinhos e 6 artigos correspondentes. Quatro deles são abordagens dos próprios quadrinhistas, que relatam seus métodos e processos de criação. Podemos notar que não há uma intenção (ou um efeito decorrente) de formular novas hipóteses sobre a forma ou a produção das histórias em quadrinhos. São relatos subjetivos, que remetem mais às experiências pessoais dos autores do que às possíveis críticas ou análises mais profundas da forma das HQs. São eles (por ordem de publicação) Leo Ribeiro, Thais Linhares, Edgar Franco e a dupla Guilherme Silveira e Gazy Andraus. Em seguida, temos Caio Zero e Lorrane da Conceição, que analisam uma HQ de Caio Zero, focada nos aspectos sociológicos da personagem principal da história. Finalizando, Rapha Pinheiro faz uma análise formal que se utiliza da teoria da Gestalt, para explicar a configuração das imagens contidas na HQ realizada por Ana Moreno. É preciso dizer que, tanto pelo número reduzido de palavras (cada artigo não ultrapassa 1800 palavras) quanto pelo tipo de abordagem dos textos que apresentamos, seria mais adequado classificar essas contribuições como ensaios em vez de artigos. Tal constatação nos levou a adotar, para os volumes posteriores da revista, o ensaio como formato padrão.</p>2021-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Revista Tamanduá - Design, Arte e Representação Social